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  • AS ÁGUAS DO PASSADO / Newton Sabbá Guimarães  
  • Código: 978-65-5529-238-1
  • Scortecci Editora - Poesia - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2021 - 124 páginas

  • R$30,00
  • As Águas do Passado
    E Outros Poemas
    Newton Sabbá Guimarães


    O que são As Águas do Passado? São poemas de várias fases e tempos, de momentos bem marcados na vida do autor. Poemas intimistas, que muitos desadoram. Chamei de Colcha de Retalhos um dos meus livros de ensaios, por ser composto de trabalhos de várias épocas e vária matéria. Este bem poderia ser, igualmente, uma colcha de retalhos de textos poéticos. E, também, uma inútil busca de reencontro com o passado. São, quase todos eles, poemas de amor, tanto os originais quanto os traduzidos, de onde a epígrafe bem apropriada de Yeats – um que muito amou e, acredito, muito foi amado.
    Dos poemas, originais e traduzidos, alguns são um pouco mais recentes, de uns quatro ou cinco anos para cá, mas há-os, também, de mais de 30 e até um de meio século. Como estão datados, o leitor poderá acompanhar-lhes a trajetória, cronologicamente. A cronologia, neste pequeno livro, não é mero capricho metodológico. É, sim, pálida tentativa de ajudar a explicar o correr das águas do tempo... Ou, se não tiver este significado o meu pequeno trabalho, ele é apenas a vontade de libertação. “On écrit pour se délivrer”, escreveu, um dia, Henriot. Escreve-se para saber-se vivo, mais do que para dizer ao outro o que se sente. Escrevo, estou vivo, e é uma verdade inconteste. De dizer o que me vai na alma no momento em que copio e corrijo os poemas de tantos anos atrás. Mil respostas para tentar explicar por que se lê, por que se escreve, por que se cria uma obra. Mas o escrever é, também, uma pálida, mas inútil, vontade de tentar um retorno. Repito, a vontade de libertar o que guardava há tanto tempo, não apenas nas gavetas, ou em velhos cadernos, mas sobretudo na alma, que é uma espécie de prisão. Na prisão dos anos perdidos – eis uma prisão da qual ninguém impunemente escapa. Não era isto que escrevia o esteta admirável e pensador que foi Émile Henriot no seu jamais bastante elogiado Au Bord du Temps?

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