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  • FLOR DE LU / Lucilaine de Fátima  
  • Código: 978-85-366-4273-1
  • Scortecci Editora - Poesia - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2015 - 108 páginas

  • R$25,00
  • “Sinto, logo escrevo”: esse é o título de um dos poemas de Flor de Lu que resume a essência poética deste novo livro de Lucilaine de Fátima, repleta da linguagem do sentir, invertendo a lógica cartesiana que priorizaria o pensar. Em Flor de Lu, a poetisa se escancara e mostra tudo o que se vive, sob o crivo poetizante do seu sentir. E escrevendo com o coração, sua escrita do sentir escava as curvas da sua solidão; põe à luz o sonho da “alma gêmea” perdida e, às vezes, encontrada para novamente se perder; fala com os amigos e pelos amigos da gratidão dos seus encontros; sente com o amado e pelo amado a magia de suas paixões e as quenturas de suas libidos trocadas e poeticamente espelhadas; sente ardentemente a dor da falta e da perda e do vazio, provocados pelos golpes do amor que se vai ou que se foi ou que não se voltará; intensamente ainda sente e revela o desejar pelo outro, como se, em uma certeza previamente destinada, estivesse condenada a encontrá-lo sabe-se lá por que traçados do fado. “A você que crê no amor” é o enunciado escolhido como dedicatória pela autora, e, através de seus versos, nesse amor se mergulha, mesmo que, a certa altura da obra, surpreendamos com uma dolorosa conclusão, proposta pela poetisa, quando esta diz que “confiança no mundo é coisa de poeta”, todavia, e eis aí a surpresa, mesmo assim não se perde a disposição de amar, professando a fé no amor, convite que nos é feito logo de cara. Enfim, nessas poesias de Flor de Lu, os leitores irão encontrar as contradições do ser sentinte que simplesmente ama, sofre, sonha, frustra-se, extasia-se, deseja, aposta e levanta, a cada novo amanhecer, com uma nova disposição de encontrar o belo, seja no amor, seja na vida, seja na arte. Para terminar, ressalto ainda que a poesia de Flor de Lu exemplifica como a arte, além de ser para os outros, também funciona como terapia do próprio viver para quem a cria, transcendendo o contraditório da vida e apostando no porvir do ser que se projeta ao mundo. “O que apazigua minha existência? O amor”, diz a autora em um de seus versos.
    Gílber Martins Duarte

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