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  • PAUPERRIMIA / Gerson Lourenço  
  • Código: 978-85-366-4258-1
  • Scortecci Editora - Poesia - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2016 - 40 páginas

  • R$20,00
  • Pauperrimia
    Poetas Inocentes
    Gerson Lourenço

    Os amantes da poesia, que aguardavam ansiosos o livro Poetas Inocentes, agora serão presenteados com a obra Pauperrimia, de Gerson Lourenço, o organizador e idealizador das antologias poéticas Poetas Inocentes e Poetas Inocentes Master. O leitor o receberá com gratas surpresas, uma vez que o livro traz um instigante manifesto denominado Cauilinismo e finaliza com um enigmático poema concreto que presentificam a vida e a poesia em tempo de uma democracia fragilizada. Entre a vida e a poesia, o poeta, diante do caos, propõe uma operação cirúrgica à aclamada democracia em estado de choque e mantidas por MPs antidemocráticas. Frente a isso, o poeta brada: há de se libertar e de se igualar a todos por meio de uma educação capaz de ser rio corrente, e não, asas acorrentadas. Para além do manifesto, o livro explode numa forte lufada de belos poemas em que o mundo de Alice atiça delírios num “jardim de flores brancas de uma vida que se abre”. Mas a poesia, desde Baudelaire, nos diz que as flores do mal também grassam e é o que vemos em Mundo Imundo, que aqui não lembra o Raimundo drummondiano, e sim, a triste procrastinação d’nós porque “nunca libertaram ao servo de servir ao senhor cruel”. Nada de viva as isabeis! Há, então, que se ter cuidado, porque o buraco é mais embaixo, “o buraco é sem fundo” e ele está na educação, na saúde, na segurança e tudo vira uma lambança. O poeta segue a poetar e apresenta uma escola desafinada e também uma escola de cabresto. Há nelas, claro, desarmonia musical, alienação e até inquisição. Mas, com doçura e diabrites, o poeta, ao desmembrar a palavra, brinca com sílabas e cria inusitadas rimas. E nas linhas e entrelinhas, o poeta segue as novas da terra brasilis. Diante disso, o impeachment poético principia rumo aos ais de um pseudo progresso que “estupram nossas crianças ao cercear as esperanças” delas e de nós. E brada novamente: “será que a tevê te vê?” Curta e cortante a pergunta do poeta nos tira do ar. O que mais falta, poeta? Chega de tanto nos humilhar, chega de esperar porque a putrefação dos quatro poderes se instalou, grita nosso poeta! Helás! Resta, ao fim e ao cabo, para suportar tantos tormentos em meio a tanto caos, a linda poesia concreta, cujo pano de fundo é um barco e perto dele a cruz e na cruz impeachment ment cinema peach macete..., ..., ... Estaria ele à deriva? Não importa a resposta e sim ver que, ladeando o barco e ao infinito, há palavras, palavras, palavras…
    Prof. Dr. Edson Santos Silva - UNICENTRO/I

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