Scortecci Editora - Ficção - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2016 - 136 páginas
A Sombra dos InventadosFrancisca G. Vilas Boas
1. “(...) São textos filosóficos que nos convidam à reflexão sobre o sentido último da existência. (...) Como explicar a permanente contradição entre o existir e o nada? (...) É uma escrita densa, difícil e que exige muito a atenção do leitor dada a riqueza vocabular e de sentidos. Também é melódica e rítmica. É música para os ouvidos de quem lê. O ritmo é marcado por frases curtas. Precisas. Incisivas. Rigorosas. E por outras mais longas de enorme riqueza vocabular. (...) A autora porta-se como uma escultora da língua portuguesa. Seleciona com cuidado os vocábulos e aplica-os com mestria (...) sobre o bloco linguístico deixando antever a forma final que só se abarca completamente no fim do conto. (...)”Zeferino Lopes – ex-professor de filosofia na cidade do Porto
2. Sobre alguns contos: Dissolução: “(...) conto lindo e diferente. Uma pequena obra-prima da arte contística.” no aqui sempre pouco: “Sobressai (...) a precariedade do tempo e da existência que passa.(...) tudo fugidio como a própria existência.” O Caminho: “Conto maravilhoso. Poesia pura.” O pastor e os lobos: “Uma fábula quase palpável e bem desenvolvida. Inovação literária pulsante e palpitante.” Óbvio e Vertigem: “Outra criação que surpreende. (...) A autora conhece o valor das palavras, tal como diz a poetisa Lenilde de Freitas: ‘Palavra... que és e não és’.” O visitante: “(...) miniconto perfeito e acabado. (...) Nas entrelinhas há um silêncio presente, que pulsa e emociona. (...) Excelente trabalho.” O homem do dia: “Retrato verdadeiro da cidade grande.(...) Texto bem desenvolvido e bem-humorado. (...) história tirada do nada que, em ficção, significa ‘fagulha da vida’.” (Caio Porfírio Carneiro – escritor e crítico literário)