Das Ilusões e da Morte
Francisca G. Vilas Boas
1. Sobre Roteiro de Sustos: “Um livro subtilíssimo, envolvente, todo ele de dentro para fora, servido por um estilo rítmico e denso, onde nada há de supérfluo ou retórico, onde cada frase, e o que nela ressoa, é um mundo de interioridade.”
(Fernando Namora).
2. Sobre Roteiro de Sustos: “(...) Agora vem Francisca Vilas Boas. Revelação, para mim que ainda não ouvira falar do seu nome, de um talento surpreendente.
(Menotti del Picchia).
3. Sobre O Sabor do Humano: “Trata-se de uma coletânea de estórias curtas que se inserem no estilo que se convencionou chamar de realismo mágico, onde o mistério do onírico serve à captação de largas e profundas inquietações do espírito humano.(...) As suas narrativas, breves de modo geral, se assinalam pela penetrante exploração da vida interior, em expressão que é comunicativa.”
(Laís Corrêa de Araújo).
4. “(...) Francisca Vilas Boas fez parte do grupo de autores que com pioneirismo criou em Guaxupé, MG, no início da década de 1960, o miniconto, em um movimento que envolveu, entre outros, Elias José, Sebastião Rezende e Marco Antonio de Oliveira (...). Francisca Vilas Boas (...) passa pelo existencialismo sem radicalizar; explora o realismo mágico (...) que ensejou o boom literário latino-americano, constrói uma narrativa poético-surrealírica visceral, orgânica e telúrica; mantém a vida pensante com um fraseário sublime e vertical e antecipa muito da diegese fragmental, hoje pulverizada na produção brasileira, inclusive a de minificção.”
(Márcio Almeida).