Ilustrações: Ricardo Augusto - Scortecci Editora - Literatura Infantojuvenil - Formato 22 x 15 cm - 1ª edição - 2012 - 20 páginas
No cotidiano os sonhos vivem emperrados. O sonho seria um pensamento que decola ou a decolagem é fruto do pensamento? Quanto à ritmada poesia dos lápis de cor, lida na cadência do próprio ato de colorir, as indagações que a poeta coloca, coincidem com as preferências cromáticas dos petizes: o lápis vermelho é aquele que se acaba logo e por isso vira um bagaço, enquanto que as cores menos utilizadas são aquelas que colorem o detalhe e por isso ou se perdem ou ficam esquecidas no estojo. Com o uso do paradoxo, Pintar o Sete deixa de ser um termo para designar o menino travesso, mas passa a ser a marca do artista mirim face aos seus criativos rabiscos ou às suas imagens bem construídas.