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  • RETALHOS AO RELENTO / Érico Marin  
  • Código: 978-85-366-1991-0
  • Scortecci Editora - Poesia - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2011 - 76 páginas

  • R$15,00
  • Retalhos ao Relento
    Érico Marin

    Desde que Érico é Marin e escreve poesia, sua caneta rasga o verbo e seu verso revela as vísceras de uma alma pra lá de sensível. O conteúdo de sua arte é contundente e as palavras plasticamente afiadas. Lembro dos seus rascunhos púberes e da professora de literatura do cursinho boquiaberta com sua precocidade. Para Érico, o verbo e o verso são velhos amigos mágicos que transformam a ferida em flor e a navalha em pincel. Havia, sei lá, uns cinco anos que não lia nada de novo dele. Até que chegou o e-mail: “Bom-dia... Estou quase fechando a publicação do meu livro de poemas e gostaria muito que você escrevesse a orelha. Acho que você é a pessoa mais indicada para isso. Você tem tempo disponível?... O livro (Retalhos ao relento) segue anexo”. Achei o título fantástico e me senti instigado a lê-lo logo. Quando iniciei a leitura me deparei com o mesmo Érico em essência, mas curtido no tonel do tempo, da vida e das novas referências. Érico atingiu uma capacidade de concisão que não me lembro de ter visto em seus poemas antes. Passou a brincar com a forma geométrica que o verso pode tomar no papel para auxiliar na compreensão do conteúdo. Sua obra se tornou mais simples sem perder a contundência e a beleza literária. A estrutura de seu texto foi ludicamente transformada pelos anos, preservando a sua identidade e fazendo de cada palavra peça de saboroso quebra-cabeça a ser montado pela sensibilidade e inteligência do leitor. Não sei precisar quando vi Érico pela última vez. Deve fazer uns cinco anos, talvez um pouco menos, quatro ou três. Mantivemo-nos em contato pelos sagrados fios invisíveis da tecnologia. Pelos bytes, tive a impressão de que eu e ele amadurecemos, o que para um roqueiro apaixonado como Érico não é boa ideia. Talvez ele me perguntasse: “O que é amadurecer?” Acho que, com a permissão à paráfrase, é não ter nada nem a favor do mundo nem contra, é até beber na mesma mesa, mesmo que cada um em uma ponta. Érico Marin, caro leitor, é sempre uma boa companhia... Retalhos ao relento... Sirvam-se e sorvam à vontade seus versos, são de altíssima qualidade.
    Wagner Hilário - Jornalista, poeta e escritor

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